
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Consciência corporal

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
terça-feira, 28 de outubro de 2008
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Será?

quarta-feira, 3 de setembro de 2008
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Sonho de consumo
*Se és capaz de manter a calma quando todos à tua volta perdem a cabeça e te jogam a culpa
Se confias em ti quando todos duvidam e és capaz de relevar o descrédito alheio e, mesmo enganado, não lanças mão da falsidade e, mesmo odiado, não disseminas o ódio e não pareces bom demais, nem pretensioso
Se consegues sonhar sem te embriagares com os sonhos
se consegues pensar sem tornar os pensamentos tua meta
Se sabes lidar com o Triunfo e o Fracasso sem te deixares dominar por esses dois impostores
Se suportas ouvir a verdade que disseste deturpada pelos patifes para enganar os tolos e ao presenciar o colapso das coisas que te são mais caras te inclinas para reconstruí-las sem qualquer ferramenta além das tuas próprias mãos
Se és capaz de juntar todas as tuas coisas e arriscá-las num simples lance de cara-ou-coroa e, perdendo, recomeçar tudo de novo sem jamais lamentar as perdas
Se consegues forçar teu coração, teus nervos e teus tendões a trabalhar para além do ponto de exaustão e a resistir quando já nada mais te resta senão tua Vontade que ordena: "Firmes!"
Se és capaz de não te corromperes no meio da plebe e de não perderes a naturalidade junto aos poderosos
Se nem inimigos nem amigos queridos conseguem te ferir
Se todos te cortejam mas ninguém em demasia
Se preenches cada minuto fugaz com sessenta segundos de vida vivida
A Terra é tua, com tudo aquilo que há nela e – o que é mais importante –tu serás um homem, meu filho!
Rudyard Kipling
*"Roubei" do blog Desculpe a Poeira.
sexta-feira, 15 de agosto de 2008

domingo, 10 de agosto de 2008
sábado, 9 de agosto de 2008
Questão de tempo

"É verdade que não procedi com as regras da estética! Decididamente não entendo por que é mais glorioso bombardear uma cidade que matar alguém a machado! A preocupação estética é o primeiro sinal de fraqueza! Nunca o senti melhor do que hoje e cada vez compreendo menos qual é o meu crime!" (Fiódor Dostoiévski, em Crime e Castigo)
Você acaba de ler um livro muito bom e tem aquela sensação de missão cumprida. A edição é aquela de bolso da Ediouro (330 págs.), bem barata, que você comprou quando ainda estava na faculdade. O mundo diz que Crime e Castigo é uma obra-prima e seu professor de literatura brasileira impõe: "Não morram antes de ler Crime e Castigo". Ok, você começa a ler a tal edição de bolso e não consegue passar da vigésima página. Então deixa a obra-prima de lado, mas ainda sem se resignar com a própria burrice. Meses depois, você volta ao livro e... não consegue nem chegar à cena do assassinato (pág. 54)! O livro é (fala baixo)... chato? Ele volta para a estante e fica lá durante anos (quatro, cinco?). A terceira tentativa de fazê-lo deixar de ser um mito na sua vida acontece e você tem verdadeiros momentos de felicidade lendo esse exemplar, já com as páginas cheias de pintinhas castanho-claras, mas há também lugar para o mais profundo tédio e você demora dois meses para chegar à página 288. Você pára e decide interromper a leitura (por acaso alguém a obrigou a lê-lo???). Faltam 42 páginas para liquidá-lo e você resolve "ler outras coisas"... Mas ele ficou lá, na mesinha ao lado da cama, dizendo "bom dia!" persistentemente todo santo dia, durante pelo menos um mês. Ah, não! Desafio assumido, você pega o livro e... calma! "Ainda não! Deixa eu ler umas outras coisinhas aqui." A pobre leitura obrigatória fica mofando no seu colo por quatro dias consecutivos, quando finalmente você reage: "Me dá esse negócio aqui!"
Você acaba a experiência com um brilho nos olhos (sim! você o leu inteirinho!!) e finalmente percebe que não, você não é limitada. E que não, Crime e Castigo não é chato. Você está apenas diante de uma edição mal traduzida, NÃO REVISADA, com letras microscópicas e FEIA!
E entende do que é capaz um grande escritor. Dostoiévski venceu. Viva!
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
É tudo chiclete!
domingo, 20 de julho de 2008
Bonito de doer

quinta-feira, 10 de julho de 2008
Olhei e não vi
terça-feira, 8 de julho de 2008
Sem porquês, por favor

sábado, 5 de julho de 2008
Pra levar na carteira sempre

“Mala como livro, e livro como bagagem. Porque a vida é algo que se leva às costas, com custo, ou sobre as mãos, com delicadeza.” (Ondjaki)
O melhor é quando conseguimos escolher a leveza naturalmente... "Roubei" esse trecho de um blog recém-descoberto que adorei e já incluí nos meus favoritos (sweetestperson.wordpress.com).
domingo, 22 de junho de 2008
Pausa para o chá


terça-feira, 6 de maio de 2008
terça-feira, 22 de abril de 2008

quinta-feira, 17 de abril de 2008
Saber esperar é uma arte


Katsushika Hokusai (1760-1849): "Amo a pintura desde que tomei consciência dela, aos 6 anos. Aos 50, produzi alguns desenhos que considero razoáveis, mas nada que fiz até os 70 anos é realmente digno de menção. Aos 73, finalmente compreendi cada aspecto da natureza vital dos pássaros, animais, insetos, peixes, plantas e árvores. Quando eu tiver 80 anos, terei feito um progresso ainda maior, e aos 90 realmente dominarei todos os mistérios da arte. Quando eu tiver 100 anos, a minha arte será verdadeiramente sublime, mas minha meta final só será alcançada aos 110 anos: então, cada ponto, cada linha que eu desenhe terá uma vida própria".
"Roubei" esta reflexão de um blog que acabei de descobrir, o Máquina de Escrever (lucianotrigo.blogspot.com).
sexta-feira, 28 de março de 2008
quinta-feira, 27 de março de 2008
Like a rolling stone

Não Estou Lá é daqueles filmes que não te pegam pela emoção (pelo menos, não pra mim...), mas pelo pensamento, pelo prazer de refletir sobre as coisas da vida. O diretor Todd Haynes convidou alguns ótimos atores pra viver diferentes facetas de Bob Dylan (será que ele já "se" assistiu?!) e podia ter feito um filminho chato, cheio de citações e nostalgia boba, ou criado um simples pretexto pra mostrar como os atores "encarnaram" bem o mítico poeta, ou melhor, contador de histórias, como ele mesmo se autodefiniu um dia... Mas o que temos é uma mistura de sonho, com levíssimas pitadas de documentário, com caixa de recordações, com circo de horrores (tipo As 7 Faces do dr. Law, que eu seeeeeeeeempre via na Sessão da Tarde), com profecia. O filme me fez descobrir que é mentira que eu não gosto de ler poesia (como às vezes eu acredito), mas que ela tem de ser curtida sem excesso, em doses homeopáticas, senão você passa por cima dela e não a enxerga.
A coisa que mais ficou martelando na minha cabeça foi o que disse o "Bob Richard Gere Dylan":
"Muitos clamam por liberdade. Viver por muito tempo de um determinado jeito soa como falta de liberdade..."
*Fui na sessão das 13h30. Adoro ir ao cinema nesses horários "proibidos" durante a semana, que só vai quem é freela (como eu), quem está com a vida ganha, ou em fase escolar, ou na "melhor idade", faixa etária predominante. Eu entrei primeiro que todo mundo (comigo, 5 pessoas ao todo) na sala e fiquei lendo um caderno de anotações. Em seguida, entrou um senhor distinto, de bengala e disse bem alto: "Este filme deve ser uma porcaria, não tem ninguém no cinema!". Aí ele me viu e aconselhou: "Não fica forçando a vista desse jeito!"
quinta-feira, 13 de março de 2008
Pedágio

Só hoje fui ver o filme Piaf . Bem que me avisaram pra levar o lenço, mas esqueci... Que vida a dela! Tão bonita quanto triste. Pensando bem, não foi bonita, estou glamorizando... Foi intensa, isso sim. Lembrei muito da Billie Holiday e da Amy Winehouse e fiquei me perguntando se elas não pagaram (am) um preço alto demais por serem geniais... Acho que pra nascer assim com um talento acima da média tem pagar pedágio pro céu, né? Bom, eu na minha mediocridade amo essas vozes e só tenho a agradecer aos anjos...