domingo, 23 de setembro de 2007

A cor do deserto

Demorei muito pra assistir ao filme Camelos Também Choram (2003), que ficou um tempão em cartaz nos cinemas já não lembro mais se no ano passado ou no anterior... Acho que todo mundo que tem um gosto cinematográfico em que confio me falou:"Vai ver! Não perca!"
Eu, por causa daquela preguiça que às vzs dá (tem hora que parece que eu não quero ver nada, ler sobre nada, quero ficar escutando o barulho da água e só!), enrolei tanto até que o filme saiu de cartaz... Neste final de semana finalmente alugamos o DVD. O filme (documentário) me deu uma alegria porque é uma história simples e cheia de cor. No deserto de Gobi (Mongólia), uma família de nômades que cria camelos faz de tudo para o camelo albino rejeitado pela mãe ser aceito por ela. Parece ficção mas não é! Camelos foi patrocinado pela National Geographic e a idéia original dos diretores Byambasuren Davaa e Luigi Falorni era mostrar a vida de pessoas que vivem naquele deserto. A história do camelinho (lindo e fofo!!) aconteceu por acaso e acabou virando o foco do filme. Essa família (que é de verdade e vive daquele jeito mesmo) é uma das coisas mais singelas que já vi! Gostei do jeito que eles lidam com as dificuldades, com a natureza (de um modo sereno, sem drama) e das roupas que usam: é tudo muito colorido (talvez pra fugir da cor do deserto) e as misturas que fazem são ótimas (laranja com azul anil, por exemplo). Deu vontade de usar lenço xadrez na cabeça e de morar num lugar assim, simples, sem precisar sair todo dia pra ganhar dinheiro.

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